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Uma vez coloquei um post sobre psicólogos, que os admiro pelo trabalho que fazem e disse até que cada pessoa deveria ter o seu assim como quem tem uma escova de dentes....MAAAAAASSSS devo dizer que já me cruzei com alguns (muito estranhos) exemplares.
A um dado momento daquele meu estado-de-graça-medo-bebé-mamã fui assitir a um workshop (WS) sobre a depressão pós parto. Começou logo um bocado mal quando a psicóloga pergunta o que levou a pessoas a fazerem aquele WS em particular. Realmente!!! Se havia WS tão giros como "sexo na gravidez" (que eu também queria fazer (o WS não era o sexo...sim o sexo também mas não era isso a que me referia) )porque é que se meteram naquele?! Foi aí que as pessoas começaram a relatar as suas histórias de depressão....a sra psicóloga pareceu toda interessada na história de cada um e de repente, quem não tinha tido uma depressão a sério, é que deveria estar a sentir-se deslocada naquele evento.
O WS continuou e a psic dizia "porque as mulheres todas querem atenção depois do parto porque foram grande alvo de atenção na gravidez...." ou "as mulheres todas querem fazer tudo ao bebé quando ele nasce e não deixam ninguém fazer nada" e "os homens nunca ajudam" ou "todos os homens descartam as tarefas para as mulheres" ou "todos os homens ficam tristes com a falta de atenção para eles em detrimento do bebé"...enfim...
Eu ouvia aquilo e até se me encaracolavam as unhas dos pés.....eu respeito que a senhora tenha uma profissão que lide com comportamentos dos outros há muitos anos, que observe padrões e que conheça as teorias mas...cabemos todos no mesmo saco?? E se coubessemos? Será profissional estar ali a estereotipar toda a gente???
E depois ainda continuava com aquela história de "tive uma paciente que estava deprimida e procurou ajudar e piorou muito e coiso e tal.." ou "tive uma paciente que já estava deprimida na gravidez e não se tratou e depois quando o bebé nasceu ficou assim e ficou assado..." até lemos passagens do livro da brooke shillds e tudo....há necessidade? As grávidas são das pessoas que mais se devem proteger das histórias loucas daqueles que as rodeiam e não pagar para as ouvir.
Não gostei. Não me identifiquei nada com aquela conversa (nem o futuro pai) mas ainda lhe dei o beneficio da dúvida (à psic porque para o futuro pai já era tarde ;) ) porque o bebé permanecia calmamente a nadar na minha barriga e havia a remota hipótese de depois dele sair, eu enfiar aquelas carapuças todas...
Mas não. O bebé nasceu e aquele discurso ainda me parecia mais desadequado. Vi a senhora psic falar na televisão uns dias depois do bebé nascer e também não gostei. Não é má vontade, a sério! O que me parece é que quem lida com comportamentos humanos deveria ter o cuidado de selecionar bem a informação que transmite, não estereotipar e não se envolver tanto com o público...
Se calhar fui a muitos congressos, admito, mas a mim soou-me a falta de profissionalismo ou apenas muito má gestão do conteúdo...
E pronto, como o assunto começou a ser digerido mas não conseguia absorvê-lo nem livrar-me dele, sai no blog...aaargggg ficou estranho este final!!!!
Fofinho, fofinho é a pessoa tirar ticket depois de ter colocado dinheiro que desse até ao outro dia de manhã, fechar a porta do carro e descobrir mais tarde (tarde demais) que o ticket ficou virado ao contrário.
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