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É curioso como gostamos de perder o controle...deixar que o que quer que seja nos incomode...até mesmo o tempo!
O estado do tempo (meteorologicamente falando) não se pode prever, é um facto. Os meteorologistas tentam prever com exactidão o tempo como uma criança tenta manter-se afastada dos doces...não conseguem. Mas isto não me surpreende, o que realmente me surpreende é o facto como as pessoas se deixam "atormentar" com o clima.
Se têm FB como eu (ou amigos destes como eu) lêem diariamente "hoje está sol, que bom, vou estar feliz! Pumbas smiley a rir" ou "dia de chuva, já estou com um smiley triste para mostrar o meu estado de infelicidade" ou "chega de calor please" ou "farta de chuva, nunca mais chega o verão". Porque é assim. As pessoas gostam de queixar-se do tempo faça sol ou faça chuva, consoante o tempo que este dura, mesmo que isso não altere em nada o seu dia (tipo "hoje está a nevar e não vou poder ir plantar batatas por causa disso) com ou sem coisas para fazer.
Deixem-me dizer-vos o que acho: há poucas coisas que podemos controlar na vida (por muito que eu gostasse que assim não fosse) e o tempo meus amigos, não é uma delas. A FORMA COMO LIDAMOS COM ELE, é que é!
Já repararam que se estivermos bem humorados pode chover a potes que esse dia corre às mil maravilhas? Já viram que em dias de sol e praia também acontecem coisas terríveis?
Eu nasci em pleno inverno. Diziam-me antes que as pessoas que gostam do inverno nasceram no inverno e as que gostam do verão nasceram no verão. Total bullshit. Já tentei comprovar a teoria. Não funciona. O inverno e a chuva são óptimos desde que os encaremos assim e não falo apenas em estar em casa a ver a chuva lá fora, falo mesmo em sair.
E nos países onde está sempre chuva e frio?? São todos uns infelizes??
Já repararam como em Londres as moças andam na rua de sabrinas com uma chuva torrencial e com grandes decotes com 0 graus?
Já repararam como na Suécia 3 graus com sol servem perfeitamente para uma esplanada que tenha uma manta na cadeira e se apanha um solzinho?
Já repararam como em Istanbul quando chove torrencialmente as pessoas ficam nas esplanadas coloridas da rua abrigadas com toldos a ver a chuva cair e a beber chá?
Poisé pessoal, animemo-nos. O tempo é só o tempo, não serve para controlar o estado de espírito!
Já agora, para aqueles que falam mal do tempo apenas porque não sabem o que fazer com o silêncio...aqui vai uma dica: escutem-no!
Outra coisa: porque escrevi isto num belo dia de sol? Pois não sei...porque penso nisto muitas vezes e não me apetecia esperar que chovesse para publicar o post.
Vejo a dança como uma forma de expressão, um hobbie, um desporto, uma terapia e uma forma de estar na vida. Por isso, quando me vêm com a conversa da dança e do engate...até as unhas se me encaracolam!!
Acho curioso (mas parvo vá...e básico..) quando falo com pessoas que associam imediatamente a dança ao engate. Pronto, fazem isso porque é o que lhes vem primeiro à cabeça e também porque nessas cabeças "vêm poucas coisas" certamente. Estas pessoas não têm culpa...normalmente (em todos os casos que conheço mas admito que haja casos em que assim não seja) essas pessoas não são "do meio da dança", não sabem o que é o verdadeiro "prazer de dançar pela dança" porque ou não gostam de dançar ou iam para as discotecas para o quê? Pois claro, para o engate.
Há muitos anos que ando na dança e em escolas de dança diferentes e constato uma realidade interessante: aqueles que vão para a dança por outro motivo que não pelo prazer de dançar vêem-se a léguas!! São aqueles que vão porque uma amiga/o vai, vão porque estão sem namorado/a, vão porque está lá uma pessoa que lhes interessa ou vão porque o namorado/a insistiu para irem. Isto, meus amigos, não me parece ser classificado como "ir dançar pelo prazer de dançar". E é bonito de se ver! Ao longo dos anos que andei nas escolas de dança verifiquei que estas pessoas são as que:
- Arranjam namorado/a e pumbas, desistem da dança (algumas até tinham muito talento);
- A amiga desiste, desistem da dança (como quando vão à casa de banho aos pares);
- A pessoa por quem andavam embeiçados desiste (ou casa com outro!) e desistem porque esse era o "motivo" do gosto pela modalidade;
- Têm filhos, desistem porque "ah e tal a maternidade" (esta é uma carta sempre trunfo de jogar porque nem toda a gente os tem);
- Mudam de emprego, casa, cidade e desistem...
Quem gosta de dançar, na minha mais humilde opinião, não desiste porque:
- Quando arranjam namorado? ele/a compreendem que o outro gosta de dançar e respeita ainda que não goste;
- Se o amiguinho colorido desiste? no problem, há muitos parceiros para dançar...
- Têm filhos? Não faz mal. Dançam grávidas até aos sete meses e quando o bebé tem um mês deixam-no com o marido/mulher uma hora por semana para irem dançar! Tiram o leite com a bomba se for preciso hã??!!! (conheço casos!!)
- Mudam de emprego, cidade, país? Procuram a escola de dança ou a discoteca mais perto e se não houver, sabem o que fazem???'
Fecham a porta do quarto, maquilham-se, vestem um top e dançam em frente ao espelho até ficarem cansadas está bem????? Está bem?? (pronto, sem nervos)
É facil julgar os outros pelos nossos valores e comportamentos.
Dançar não é "pra nada nem pra ninguém...é pra nós". Mái nada!
É só a minha humilde opinião :)
O dia começou difícil...foi piorando...piorando....e depois voltou a sorrir.....depois a rir.......e acabou em beleza :) Três vivas para a familia, a dança e as verdadeiras amigas! Enviado do meu iPhone
Se cada ser humano pudesse ter um profissional de saúde de uma especialidade à sua escolha, para sempre, para tratar de si, eu instituiria um psicólogo clínico. Ora vamos lá ver:
1. Ouvem a pessoa sem se queixar em seguida que têm uma coisa pior;
2. Realçam o que de bom a pessoa já conseguiu fazer mesmo que a missão tenha sido apenas "não fazer nada";
3. Permitem à pessoa chorar durante uma sessão inteira e não se podem fartar (ou manifestar sobre a lamechice);
4. Têm sempre kleenexs;
5. Não é preciso estar sempre a relembrar de uma cena da infância que traumatizou porque eles cag*** nas experiêcias da infância;
5.1 Idem para os sonhos mesmo aqueles que se repetem durante meses (para isso, pensam eles, LIGA AO FREUD);
6. Deixam que a pessoa se sinta um "coitadinho" por belos 5 minutos;
7. Não levam tanto dinheiro como p.e. um dentista e sai-se de lá mais leve depois do desabafo e com os dentes todos;
8. Conseguem analisar os factos, desmembrar o "medo em geral", ajudam a distinguir o "emocional" do "racional", combatem comportamentos/sentimentos/emoções/pensamentos activadores de sofrimento;
9. Ajudam a relativizar a falha/insucesso que o indivíduo cometeu ou sofreu e focam os mil sucessos que o indivíduo alcançou;
10. "Tiram a venda negra dos olhos" porque senão não se chamava consulta e chamava-se o jogo da Cabra Cega
Se eu mandasse, todas as pessoas tinham um psicólogo, assim como quem tem uma caixa de correio. Um sitio onde vão parar as más notícias, os motivos de celebração, onde se iria todos os dias e onde toda a gente saberia e aceitaria que temos uma "caixa" para podermos estar de bem connosco e ligados saudavelmente ao mundo. Limpá-la diariamente seria um alívio.
Como ainda não mando (ou melhor, nos sitios onde mando não se fazem leis fixes) todos ficam na mesma com a sua caixa de correio cheia de contas para pagar ou pior, publicidade, enquanto criticam a do vizinho.
Era só iste, obrigades.
Este não é um post sobre Paris!
A cidade é bonita sim senhora, as viagens são acessíveis e os locais para visitar são muitos e já conhecidos pela maioria das pessoas (quem nunca foi lá sabe com certeza os principais locais a visitar). Este post é sobre o fim de ano que passei lá...ui...querem ouvir a história?
(se continuam a ler é porque querem..presumo)
Tinhamos planeado um fim de ano em Paris. Eu e maridão fomos na última uma semana do ano para Paris para conhecer melhor a cidade e dedicarmos um dia a cada "bairro". Assim mesmo com zero graus, conhecemos e re-visitámos algumas das principais atracções da cidade. Até aqui tudo bem.
No dia 31 tínhamos combinado encontrarmo-nos com uns amigos que vinham de Londres. O Eurostar onde vinham só chegava à noite e por isso combinámos jantar juntos. Fomos a um restaurante libanês, às dez da noite, sem nada marcado, na zona da Igreja Sacre Coeur. Não aconselho tanta descontração no planeamento!!
Vai daí que eram umas 23h quando tentávamos decidir onde iamos passar a meia noite e euzinha, ESPERTA, disse que gostava era de ir aos Campos Elíseos..Ui!! Que maravilha era ir aos Campos Elíseos. Isso é que era bonito e típico. Os amigos e o maridão, vendo-me tão entusiasmada e a ignorar a informação que vem nos guias a dizer que há sempre tumultos por lá no ano novo, assentiram ao meu pedido.
Entrámos no metro eram 23h20 (praí) e a coisa correu logo mal. Na verdade demorámos "3 metros" a entrar no metro porque o os comboios vinham tão cheios, tão cheios, tão cheios, que não dava para entrar. No quarto metro lá entrámos e fui o caminho todo sem os pés nos chão, suspensa pelas pessoas à minha volta. Quando pensávamos que não cabia mais ninguém, lá entravam mais uns 100000000..foi bonito de se ver!!
Presenciando a confusão do metro lá percebemos que iriamos passar a meia noite no dito comboio subterrâneo e assim, saímos numa estação qualquer para passar a meia noite. Lá fomos os 4, para um cafézito simpático, pedimos champanhe e brindámos um pouco à pressa e já fora da hora :)
Mas o que é que eu queria???? Era ir aos Campos Elíseos. Isso é que eu gostava. Dizer que tinha lá passado o ano. E lá fomos.
Quando subimos as escadas do metro nos Campos Elíseos já ouvíamos tiros. Parte da multidão (entre eles os nossos amigos) desceram para o metro novamente mas eu não queria ficar espezinhada e puxei o maridão pra rua. A este momento seguiu-se um salsifré (não sei como se escreve isto mas fica giro e descreve bem a cena) de polícia de choque, gás pimenta, tiros e correrias pelas ruas. Nem sei se fiquei assustada, excitada, nervosa ou se nem percebi bem acena no momento mas corri. Muito.
Sabem o que me irritou? Não foi perder os amigos. Não foi passar a meia noite no cafézito da treta. Não foi o quase-esmagamento no metro nem sequer a possibilidade de levar com um tiro (também acho que não estavam a atirar directamente para as pessoas vá).
O que me irritou verdadeiramente foi, no meio da corrida à polícia de choque, enquanto ainda não sabíamos para onde fugir e como chegar ao hotel, enquanto os olhos lacrimejavam com o gás pimenta, eis pois, que o maridão pára, várias vezes, sem quase conseguir abrir os olhinhos, e tira todas as fotos que consegue porque "é para a posteridade", tipo TINHA QUE SER.
Não pude ralhar com ele porque afinal a ideia de lá ir tinha sido aqui da "Je". Mas queria.
Final feliz? Chegámos ao hotel tarde, cansados, com os olhos a arder e sem os amigos.
No entanto...
Reza a história que passei o ano em Paris nos Campos Elíseos com uns amigos e foi maravilhoso (mas a verdade é que a passei num cafezito de bairro, perdemos os amigos e íamos levando com um tiro na mona enquanto passámos, fugazmente, pela treta dos Campos Elíseos.
Aaahhhh o Fim de ano em Paris!!!!! Aconselho :)
Aqui vai uma das preciosidades disparada no momento da fuga
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